quinta-feira, 22 de julho de 2010

Silas Malafaia fala sobre a Igreja Vitória em Cristo, CGADB, homossexualismo, polêmicas e futuro. Confira a entrevist


Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica GosFaltavam cinco minutos para o início do culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, onde havia cerca de 2 mil pessoas, quando Silas Malafaia, de 51 anos, concedeu esta entrevista na noite da última terça-feira. Depois de despachar com outros dois pastores que lhe apresentavam preços de imóveis para construir novos templos, disse, de forma simpática, que nos concederia 13 minutos.

Tantos eram os projetos do polêmico religioso — que criou o Clube de 1 Milhão de Almas para pedir doações voluntárias de R$ 1 mil ao fiéis e é criticado no meio evangélico por pregar a doutrina da prosperidade financeira — que a conversa se estendeu por 35.

Wittnauer dourado no pulso, com pedras que lembravam diamantes, falou sem rodeios da saída da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), em maio, de eleições e do ambicioso plano de levar seu ministério a todo o país.

Confira a entrevista:

Jornal Extra – Por que o senhor saiu da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil?
Pastor Silas Malafaia – Minha saída teve dois motivos. Primeiro, tive que assumir a igreja com a morte do meu sogro (pastor José Santos, em fevereiro), que era o presidente. E segundo, porque vi muito descalabro administrativo. Não podia ficar à mercê da má gestão financeira. Era preocupante. Se o Ministério Público investigasse, mandaria afastar todo mundo. E eu, que estou na mídia, como ficaria?

Há quanto tempo o senhor fazia parte da Convenção?
Da Convenção, há 28 anos, desde que me tornei pastor. Da mesa diretora, cerca de três anos e dois meses, dois anos como segundo tesoureiro. Em abril do ano passado, fui eleito primeiro vice-presidente.

E quando descobriu que havia irregularidades?
Fiquei quase dois anos tentando avisar aos caras. Enviei documentos ao conselho fiscal e denunciei em assembleias da própria Convenção, no Espírito Santo. Como vice-presidente, não tinha ingerência administrativa. Só o presidente e o primeiro tesoureiro.

O que o senhor denunciou, exatamente?
O que me chamou a atenção foi a má gestão financeira. A Convenção passava cheques sem fundos. Como uma instituição cobra dos pastores e tem o nome sujo no SPC e no Serasa? A má gestão é por incompetência deles mesmo, porque a Convenção tem 50 mil pastores!

O senhor mudou o nome da Assembleia de Deus da Penha. Essa mudança e a saída da CGADB significam que vai criar outra igreja?
A fábrica de conjecturas é grande (risos). A Convenção não é de igrejas, é de pastores. Eu saí da CGADB, mas não da Assembleia de Deus. O pastor Manoel Ferreira, meu amigo, é da Assembleia de Deus e também não pertence à CGADB, pertence ao Ministério de Madureira (Conamad). A CGADB representa 60% dos membros da Assembleia de Deus, o pastor Manoel Ferreira 30% e sobram outros 10%…

Pretende criar outra convenção com eles?
Não. Algumas pessoas já me disseram que se fizesse isso me acompanhariam, mas não quero não. Lá na Convenção tem milhares de homens decentes, honestos. Não é porque saí de lá que vou cuspir no prato em que comi. Não é por meia dúzia de cabras que vou deixar de defendê-la.

Quantas serão?
Somos 91 igrejas, com 20 mil membros, no Rio, em Pernambuco e no Espírito Santo. Em cinco anos vamos entrar no país inteiro, com mil. Em Curitiba, Salvador, Vitória e Porto Alegre ainda este ano. Estamos treinando pastores, não queremos ninguém de fora. Nós temos muita credibilidade, a igreja e eu.

Por que mil igrejas?
Gosto de metas. Há um clamor para isso porque eu sei o que está acontecendo em muitos lugares. Muitas pessoas estão deixando as igrejas por conta do conservadorismo. Sei que sou a opção para essa gente.

O senhor vai fazer campanha para algum candidato?
Ainda não tenho candidato para governador e presidente. Posso até apoiar algum e influenciar meu segmento, mas não vou usar o nome da igreja. Falar em nome das pessoas é covardia. O pastor que fala que a denominação vai votar em alguém está ludibriando o candidato. Eu digo na igreja: “Meus queridos, não vai ter anjo sentado na urna para dedurar seu voto ao pastor”.

O que o senhor achou da polêmica sobre a música Adão e Ivo (considerada homofóbica por condenar o casamento entre pessoas do mesmo sexo)?
Qual o problema? A música está errada? A Bíblia não fala mesmo de Adão e Ivo. Dizem que eu sou o inimigo público número 1dos homossexuais. Querem confundir crítica de comportamento com preconceito. Eu sou livre para criticar o comportamento. Eles foram burros porque quiseram criminalizar quem é contra. Aí, me chamaram para a briga. São o grupo mais intolerante da pós modernidade porque não suportam críticas. Será que é porque não têm segurança do que são?

Fonte: Extra On-line /
Via: Gospel Prime

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Compromisso : O Propósito de Deus no casamento



O compromisso do casamento importa em casa cônjugue abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito a outro cônjugue. Isso significa que nenhum dos cônjugues deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade maritais do outro cônjugues é expor o casamento às tentações de satanás no campo do adultério. "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel." (I Tm. 5.8)

* Companheirismo e complementação mútua do casal. Gn. 2.18, 24. Deus criou primeiramente o homem, vendo que não era bom que ele vivesse só, criou uma adjuntora para viver ao seu lado, sendo companheira amável e ajudadora. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento e a família que dela surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na Terra. A palavra de Deus diz em I Co. 11.11: "Todavia, nem o varão e sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor".

* Prazer amoroso do casal. Ec. 9.9. O compromisso do casamento importa em casa cônjugue abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito a outro cônjugue. Isso significa que nenhum dos cônjugues deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade maritais do outro cônjugues é expor o casamento às tentações de satanás no campo do adultério. (I Co. 7.3)

* Preservação da pureza moral na família e na sociedade (I Co 7.2) A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de Deus. Mais do que qualquer ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do Espírito Santo.Por isso Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. Sabendo que o nosso corpo é morada pessoal do Espírito Santo, nosso corpo nunca de ser profanado por qualquer impureza ou mal, provenientes da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revista. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo.

* O marido ideal (inclusive obreiros) Toda família necessita de um dirigente. Por isso, Deus atribui ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e da família. Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão, consideração pela esposa e família. A responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser "cabeça da mulher" inclui: 1) Provisão para as necessidade, espirituais e domésticas da família. Gn. 3.16,19; I Tm. 5.8. 2) O amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem estar dela, da maneira que Cristo ama a Igreja. Ef. 5.25-33. 3) Honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa. Cl. 3.19; I Pe. 3.7. 4) Lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal; Mt. 5.27,28; Ef. 5.31.

* A esposa ideal (inclusive esposa de obreiro) A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar ao marido e submeter-se a ele "no Senhor". Seu dever para com o marido inclui: 1) O amor (Tt. 2.4) 2) O respeito (Ef. 5.31; I Pe 3.1 e 2) 3) A ajuda (Gn. 2.18) 4) A pureza (Tt. 2.5; I Pe. 3.2) 5) A submissão (Ef. 5.22; I Pe. 3.5) 6) Um espírot manso e quieto (I Pe. 3.4) 7) E o ser uma boa mãe (Tt. 2.4) 8) E o dona de casa (I Tm. 2.15; 5.14; Tt. 2.5) As mulheres podem exercer uma influência transformadora, desde que estejam prontas a entregar seu caminho e sua vontade a Deus para confiar a Ele o controle de seus pensamentos, suas afeições e sua existência. A mulher sabia e piedosa faz do seu lar um lugar de refúgio, de paz e de alegria. Ao passo que a mulher imprudente se descuida da sua casa e família. (Pv. 14.1).

* Propagação, proteção e formação do gênero humano, através dos filhos, no lar. Gn. 1.28 Deus deu ao homem e a mulher o encargo de serem frutíferos, de dominarem sobre a Terra e o reino animal. Foram criados para constituírem lares para a família. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indica que ele volta-se para a família que o serve, e que a criação de filhos é algo de máxima prioridade no mundo.

* Estabelecimento de novos lares, isto é, novas famílias. (Mt. 19.5) Os jovens que pensam em casar-se, devem considerar qual será o caráter e influência do lar que vão fundar. Antes de assumir as responsábilidades que o matrimônio envolve, o moço e a moça devem estar preparados para enfrentar os deveres e fardos da vida conjugal. Um lar só poderá ser próspero se ambos estiverem preparados espiritualmente. Através do casamento "no Senhor" o mundo pode ver o relacionamento entre Cristo e sua Igreja.

O que fazer quando o amor estiver por um fio


O grande desafio na vida de muitos casais e justamente até que ponto conseguirão no decorrer dos anos quebrarem as rotinas, ou seja, os altos e baixos que interferem nos relacionamentos. Para a maioria das pessoas trocar o cônjuge por outro, parece ser a melhor opção uma vez que as possibilidades de se entenderem tornam-se remotas e escassas. O fato e, que trocar de mulher ou de marido, nunca foi e nunca será uma boa opção, visto que com o tempo os mesmos ou outros problemas maiores, darão margens para desentendimentos. O que fazer então quando o amor estiver dando sinais de esfriamento, colocando em risco a união e o amor do casal?

1. Enfrentar os problemas, de frente, sem rodeios. Eu particularmente não conheço nenhum casal que não tivesse problemas de relacionamentos. Fatalmente os desentendimentos afetarão mais dias ou menos dias a vida do casal em proporções menores ou maiores dependendo da situação. Fugir do problema ou deixar sempre para depois, como que ignorando o mesmo, pode aumentar o sentimento de impossibilidade de solução. Por isso enfrentar de frente, olho no olho é necessário. Conversar sobre os motivos que os levaram ao desgaste emocional parece ser por demais evidente e apropriado para cada tipo de conflito.

2. Entender a diferença que existe entre emoções e decisões pode servir de ajuda. Existem relacionamentos que infelizmente estão alicerçados no emocionalismo. Todas as ações pertinentes, individuais ou coletivas são baseadas somente no estado emocional. E sabemos que não podemos e nem devemos confiar em nossas emoções, porque as mesmas deixam a desejar. Quer ver alguns exemplos: Você lembra da sua época de namoro no tocante ao tempo que vocês gastavam juntos. De fato a prioridade era ficar juntos se curtindo não é mesmo?

O que aconteceu depois do casamento, aquele frenesi ainda permanece? Os beijos apaixonados ainda estão em evidência ou simplesmente com o tempo foram diminuindo até chegar quem sabe as bitocas ou nem isso. E com relação a prática do sexo? No início do casamento era todo dia, depois 5 vezes por semana, depois 3, 2, 1 vez por semana. E hoje você nem se lembra quando foi a última vez? Mas afinal, o que gera esta disparidade, que muitas vezes nem paramos pra refletir? A parte emocional que todo ser humano tem e que está em evidência, as emoções, precisam ser acompanhadas de boas decisões, de boas escolhas.

São boas escolhas que geram boas emoções, e não vice-versa. De fato você deve começar o seu dia trabalhando a sua mente na direção destas escolhas. O seu relacionamento conjugal vai melhorar, quando você entender que parte do sucesso do mesmo, está em como administrar suas emoções em função de boas escolhas. Em outras palavras, a cada dia você escolhe amar sua esposa, seu marido e quando você faz isto confiando em Deus, o emocional estará agindo a favor de vocês e o amor aquecerá novamente se ele estiver a desejar.

Para o homem: Veja bem. Você pode escolher: Amar a sua esposa cada dia, dizendo-lhe com sinceridade frases de efeito do tipo: Eu amo você querida Você é especial para mim.
Não criticar nenhuma parte do seu corpo e nem ressaltar a sua idade.
Ajudá-la sempre que puder nos serviços de casa.
Ajudá-la com os filhos: Levando-os a escola; Examinando tarefas; Levando para passear, etc.
Não anti-patizá-la com comparações em relação a outras mulheres.
Mandar-lhe esporadicamente flores com declarações amorosas.
Respeitar os seus momentos tediosos, principalmente em períodos de menstruação, onde a mulher fica mais nervosa.
Em todo e qualquer lugar ter olhos sempre para ela.
Não interferir quando a sua esposa estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos.
Na prática de relações sexuais ser carinhoso e compreensível para não machucá-la. Elogiá-la todos os dias.
Evitar de levantar a voz e tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.
Nunca mentir. Falar somente a verdade.
Pedir perdão todas as vezes que errar contra ela.
Respeitar a sua individualidade.
Não bancar o marido ciumento, criando situações constrangedoras no relacionamento. Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.
Orar por ela e com ela todos os dias.

Quando ambos procurarem fazer boas escolhas, com certeza as emoções entrarão em cena para tornar o casamento cada vez mais forte, saudável e duradouro. Lembre-se: Boas decisões, boas escolhas diárias, boas emoções que solidificam o casamento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando vem a perseguição


No livro de Atos encontramos o relato do princípio das missões e como os primeiros cristãos sofreram insultos, violências, prisões e martírio pela causa de Cristo. Esses irmãos regozijavam-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por amor ao Senhor Jesus. Os apóstolos, ao serem ameaçados perante as autoridades, não oravam a Deus que os livrassem das perseguições, mas sim, que lhes desse força para resistirem-nas como bons soldados de Cristo. Paulo, quando em sua última viagem a Jerusalém, sabia que ali lhe esperavam “cadeias e tribulações”, mas nem por isso desistiu de proclamar o evangelho: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.24).

O apóstolo Paulo passou quase a metade do tempo de seu ministério em prisões. Por fim, sofreu o martírio por ordem do cruel imperador Nero. Sem dúvida, ele é maior modelo de resignação e amor à obra missionária. Sua vida é exemplo e estímulo para os novos obreiros de missões.

INTRODUÇÃO

A perseguição é uma das armas que Satanás ainda hoje usa na tentativa de impedir a proclamação do evangelho de Cristo. Jesus disse que somos perseguidos porque não somos do mundo (Jo 15.18,19).

I. AS PERSEGUIÇÕES DO PRIMEIRO SÉCULO

1. No primeiro século. Os romanos viam os primeiros cristãos como uma ramificação do Judaísmo; pensavam, pois, que ambos grupos eram uma mesma coisa. Na época, Roma não queria muitos problemas com os judeus, por causa do seu ultranacionalismo. Havia um ditado em Roma que dizia que quem governasse bem a Judéia estaria apto para governar Roma, pois era a região um verdadeiro “barril de pólvora”. Por isso o Judaísmo era uma religião legal, segundo a legislação romana. Daí, as perseguições na era apostólica eram locais e promovidas por judeus e gentios. O Cristianismo só caiu na “ilegalidade” quando descobriram que Cristianismo e Judaísmo não eram a mesma coisa.

2. O crescimento da Igreja sob as perseguições. Justino, o Mártir, apologista da Igreja do séc. II, disse por volta de 150 d.C.: “Não existe mais povos, raças ou nações que não façam orações em nome de Jesus”. A população do Império Romano, nos dias de Nero, era de 120 milhões de habitantes. Ainda nos dias apostólicos, o Novo Testamento diz textualmente que a expansão do evangelho foi desde Jerusalém ao Ilírico, a atual Albânia (Rm 15.19), e de maneira indireta, diz que chegou até a Etiópia, na África (At 8.27,39).

II. AS PERSEGUIÇÕES IMPERIAIS

1. Crise social. O Cristianismo era visto como ameaça para o paganismo. Ameaça social, pois ensina a igualdade de todos os homens (Gl 3.28), e os romanos consideravam escravos como sub-humanos e os demais povos, bárbaros. Os judeus agradeciam a Deus não haver nascido escravo, gentio e nem mulher. Os apóstolos propagavam os ensinos de Jesus, que devemos amar Deus acima de todas as coisas e o nosso próximo (Mc 12.29-31). Os romanos não entendiam essa mensagem e consideravam-na uma ameaça à estrutura social do império (At 16.20-22) e os judeus, às tradições de seus antepassados (At 6.14; 21.27, 28).

2. Crise religiosa. O crescimento vertiginoso da Igreja era uma constante preocupação para os romanos. Em virtude da singularidade de Cristo e do exclusivismo do Cristianismo, os cristãos se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais cultos pagãos. Por causa disso eram reconhecidos pelas autoridades como ateus, anarquistas e inimigos do Estado (1 Jo 5.21).

3. Crise econômica. A crise religiosa gerou uma nova crise: a econômica. Os novos crentes, libertos da idolatria, não mais se interessavam em adquirir as estatuetas dos deuses, usadas nos nichos ou penates (At 19.24). Isso afetou não só os “santeiros” que vendiam imagens dos deuses, como também os arquitetos e engenheiros que construíam grandes templos. O manifesto de Demétrio, que impediu Paulo de pregar para uma multidão no teatro de Éfeso (19.30,31), já era prenúncio de uma série de perseguições gerais, que foram onze até o Edito de Milão, assinado por Constantino em 313 d.C.

III. PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS

1. Os comunistas. Karl Marx apregoava a alienação religiosa, doutrina que ensina o homem a se rebelar contra Deus. Ele chamou a religião de “ópio do povo”. Afirmava que o homem criou as instituições sociais e que agora se tornou escravo delas, devendo portanto rebelar-se contra elas.

Os comunistas elaboraram programas sistemáticos para exterminar o Cristianismo e fechar as igrejas nos países sob o seu controle.

2. Queda do Muro de Berlim. Com essa derrocada, a história provou que religião não é “o ópio do povo”, mas sim “a alma do povo”. O Cristianismo triunfou sobre as forças satânicas. O bloco comunista, que parecia a fortaleza satânica mais inexpugnável da terra, caiu! (Is 45.2; 54.17).

VI. PERSEGUIÇÕES NOS DIAS ATUAIS

1. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Diz no artigo XVIII: “Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”. A legislação dos países civilizados e democráticos seguem essa orientação. Apesar de todas essas garantias temos ainda enfrentado o problema de perseguição.

2. Um exemplo a seguir. Paulo enfrentou perseguições em suas viagens missionárias. Mesmo assim ele fundou igrejas na Ásia Menor e Europa. Ora, se ele enfrentou tal situação, por que não nós hoje na atualidade? Precisamos aprender com ele. A obra missionária não é uma alternativa e nem um pedido de Jesus, mas uma necessidade e sobretudo uma ordem imperativa (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20) a ser cumprida a despeito das circunstâncias.

CONCLUSÃO

A legislação romana protegia a atividade dos apóstolos, mas isso não foi suficiente para impedir as perseguições locais, como acontece nos dias atuais. O problema, portanto, não é de ordem social, política ou econômica, mas, sim, espiritual. Estamos numa guerra contra o reino das trevas (2 Co 10.4,5). Carregar a cruz de Cristo (Mc 8.34; 10.21) não significa meramente suportar nossas cargas, pois cruz simbolizava morte e não carga. Jesus estava falando à respeito das perseguições e outros sofrimentos por causa dEle. Devemos pois fazer o trabalho de Deus enquanto é dia, pois a noite vem quando ninguém pode mais trabalhar (Jo 9.4).

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

FUNDAMENTO


O que faz um cristão ser diferente dos outros é quando ele vive o evangelho de verdade.O Senhor mesmo disse em Tiago 1:22 “Sede praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. E em Mateus 7:26 diz que se alguém ouve, mas não pratica, então essa pessoa é comparada como um homem que construiu a sua casa sobre a areia. Veio a chuva e a sua casa desabou e foi grande a sua ruína.

Mas, a palavra de Deus também descreve o que acontece com uma pessoa que que decide por em prática o que ouviu, este será comparado a um homem sábio que contruiu sobre a rocha, significa que gastou tempo no fundamento de sua casa, ele investiu tudo (tempo, dinheiro, disposição) o que tinha para que aquela edificação se tornasse bem sólida e segura. O que esta passagem bíblica quer nos ensinar é: que quando praticamos o que Deus diz em sua palavra, quando obedecemos a voz do Espírito Santo, estamos criando fundamentos corretos e além disso; uma base bem alicerçada ao ponto de suportar toda e qualquer tempestade que venhamos a enfrentar.

Muitos dos que se intitulam “crentes” em nossos dias, estão construindo grandes palacetes, sem na verdade levarem em consideração em que tipo de terreno estão investindo. Quando fazemos a obra de Deus por interesses escusos , isto é areia! Quando nos tornamos crentes por insistência de terceiros, por propagandas enganosas que alguns indivíduos avarentos e idólatras fazem a respeito do evangelho, para agradar alguém ou por motivos semelhantes a estes, isto é areia!
E assim, como é mais fácil executar este tipo de construção, será também fácil a sua ruína.

Precisamos urgentemente tomarmos a decisão de viver o evangelho na prática, em nosso dia-a-dia, com simplicidade e verdade. Isto se tornará um espécie de antídodo contra a religiosidade que nos impede de termos um relacionamento profundo com Deus e de vivermos uma vida sem raízes e sem um ffundamento concreto.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Movimento do G-12: Mais uma heresia carismática!



7 Razões para o crente fiel repudiar e se separar do Movimento G-12


1. Por causa da origem herética

Esse movimento, que nada mais é do que um outro "esquema" pragmático para crescimento de igreja a qualquer custo, é chamado G-12, que significa:

G: Governo

12: Grupo de 12 pessoas incluindo um líder (pessoa treinada em evangelismo e discipulado) que juntamente com os outros 11 são parte de uma "célula." Quando essa "célula" cresce e atinge 24 pessoas ela se divide e forma outra "célula." Essa palavra "célula" e essa prática, entretanto, são totalmente estranhas às Escrituras. Se o G-12 não se encontra nas Escrituras sagradas, de onde, então, é que tiraram essa idéia?

Tudo isso teve origem na Missão Carismática Internacional em Bogotá, Colômbia. Como sempre mais um método e doutrina heréticos tinham que ter como origem o Movimento Carismático. Castellanos confessa que buscou inspiração no modelo de David (nome mudado para Paul) Yonggi Cho. Sendo assim ele é um discípulo do herético Paul Yonggi Cho da Coréia do Sul, que diz ter revelações diretas de Deus e outras aberrações doutrinárias:

Paul Yonggi Cho é ecumênico: Tem comunhão com diversos padres católicos.

Paul Yonggi Cho é herético: No seu livro "Quarta Dimensão" ele diverge radicalmente da fé Cristã ortodoxa.

Paul Yonggi Cho diz receber novas revelações: Isso é mentira.

Paul Yonggi Cho trocou de nome, supostamente por revelação, imitando o apóstolo Paulo: Isso é mentira.

Paul Yonggi Cho prega o evangelho da prosperidade... (e a lista segue)

Apenas essa ligação Castellanos - Yonggi Cho, seria suficiente para o crente lúcido rejeitar toda essa insanidade, mas vamos mais adiante e analisar outras características desse movimento herético e apóstata chamado G-12..

2. Por causa do fundador herético:

Esse cidadão chamado César Castellanos se julga o propagador mundial de uma "Visão"

Refutação:

Esse César Castellanos talvez não saiba, mas o Cristianismo autêntico não precisa dele. Essa "visão" é falsa e a única explicação para o espalhamento dessa insanidade pela América Latina, é o fato do terreno ter estado fértil, por décadas de poluição doutrinária causada pelo Movimento Carismático, que recebe de braços abertos qualquer novidade religiosa que se encaixe com seu misticismo carnal. Isso é exatamente o que o apóstolo Paulo descreveu sobre os Carismáticos, inchados de carnalidade e orgulho, que estavam perturbando a igreja dos Colossensses (Col. 2:18).

"Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,"

3. Por causa das doutrinas heréticas

Novas revelações diabólicas (Gal. 1:8-9)

"A palavra de Deus veio a César Castellanos..."

Ele disse:

"...escutei ao Senhor dizendo-me: ‘vais reproduzir a visão que te tenho dado em doze homens, e estes devem fazê-lo com outros doze, estes por sua vez, em outros doze!’ Quando Deus me mostrou esta projeção de crescimento, maravilhei-me...."

Refutação:

Isso é a mais pura mentira deslavada. Será possível que os teimosos carismáticos nunca aprendem que não existem mais essas novas revelações e que tudo que Deus tinha que revelar Ele ja revelou?! Será possível que tantos néscios não enxergam que a Palavra de Deus já está encerrada em Apocalipse 22:21 e que se alguém lhe acrescentar mais alguma coisa, como César Catellanos afirma acintosamente, essa pessoa vai cair no julgamento divino?! Como explicar, então, esses fenômenos carismáticos? Novas revelações não passam de 2 coisas:

1. Ou charlatanismo religioso (hipócritas inventam essas revelações exatamente como no Velho Testamento: Jer. 9:14; 23:16-26; Ez. 13:17);

2. Ou influência diabólica (Gál. 1:8-9)



Em qualquer dos casos, o objetivo claro é minimizar a autoridade e suficiência das Escrituras. Nisso os carismáticos são especialistas. A história deles é repleta disso. O grande e nobre tema da Reforma Protestante, entretanto, tão negligenciado por esse heréticos atuais, permanece de pé que é: Sola Scriptura!

4. Por causa dos métodos heréticos

4.1 O Pragmatismo: Se dá certo é bom! Essa maldição é totalmente contra as Escrituras Sagradas do começo ao fim.

4.2 As "Regressões": Brincando e manipulando com a mente humana induzindo e trazendo à memória fatos do passado, trazendo grande prejuízo psicológico para muitas pessoas que entram em profunda depressão.

4.3 O "Encontro": Retiro cercado de mistério à semelhança da diabólica maçonaria. A Bíblia proíbe categoricamente esse tipo de coisa (Jo. 18:20). Vejamos um relato do "Encontro" que vazou:

"As palestras são repletas de doutrina neopentecostal onde o encontreiro é incentivado a quebrar maldições, participar de regressão, liberar perdão, em alguns casos, participar das orações em que o indivíduo cai, e a ser liberto de demônios, como nos diz um dos lideres do encontro: “até mesmo alguns de nossos lideres foram libertos de demônios”. As ministrações são o grande momento do Encontro. Durante as palestras, eles mantêm uma música lenta tocando ao fundo... e no momento da regressão o Manual até sugere ao ministrador o tipo de música, que deve ser “orquestrada e não conter uma letra, para que a atenção não se volte para a mensagem da letra. Sugere-se usar uma música clássica lenta, suave, ou que contenha ruído de mar..."

"encerramento: E por fim, antes de encerrar o Encontro, é firmado o voto de Compromisso, onde o ministrador é orientado a levar os encontristas a ficarem de pé e repetirem o seguinte compromisso: Eu comprometo-me a não mencionar nada do que aconteceu no Encontro. Terei a responsabilidade de incentivar outros a fazerem o Encontro e a experimentar como o Encontro é tremendo...".

4.4 A "cura interior." O crente quando nasce de novo, já experimentou a cura interior de que precisa e não necessita de carismático algum, cheio de heresias e de orgulho, para ensinar-lhe nada. O andar diário com Jesus Cristo, a comunhão com O Espírito Santo que habita em todo o crente (quem não é batizado no Espírito Santo não é salvo) e o lavar diário pela leitura da Palavra de Deus, são mais do que suficientes para a cura interior. O crente cheio do Espírito Santo não precisa de "técnicas" carismáticas" de cura interior, muito menos desse encontros. Vejamos o ensino categórico das Escrituras descartando o princípio errado dessa "cura interior" que causa grande prejuízo às pessoas, obrigando-as a remoer e a reviver pecados passados:

"Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim," (Filipenses 3:13)

E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. (Jeremias 31:34)

Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. (Is. 43:25)

4.5 A "Quebra de maldição": Essa doutrina carismática nega o poder do novo nascimento que ocorre quando o pecador se arrepende e deposita sua fé na pessoa de Jesus Cristo. Quando isso acontece, todas as maldições são imediatamente quebradas. O salvo não precisa de "exorcistas" carismáticos a ficar lhe atormentando com a idéia de que ele precisa de rituais de quebra de maldição. Isso é uma armadilha satânica para minimizar o poder do sangue de Jesus Cristo em purificar de TODO O PECADO (1Jo. 1:9) o salva. O problema dos carismáticos é que eles são semi-analfabetos Bíblicos e desprezam a autoridades das Escrituras.

4.6 A música dos demônios: A música contemporânea é usada e abusada pelo G-12. É claro, pois como carismáticos eles já estão mais do que acostumados com essa apostasia que alimenta as emoções, sentimentos e experiências as quais são, repita-se, toda a fonte de autoridade do movimento carismático.

4.7 A dança: A prática da dança também é incentivada nas igrejas que adotam o modelo do G-12. Até mesmo um tal de "Xote Santo" ocorreu numa igreja que adota o G-12. Note que não há absolutamente NADA no Novo Testamento a basear essa prática carismática. O que se vê é um exibicionismo doentio de mulheres sensuais e atraentes a ficar dançando no palco (sim porque o púlpito já foi colocado de lado de tão desmoralizado) com vestes imodestas a provocar a concupiscência dos homens que ficam a repetir como retardados o lema do G-12: "é tremendo..."

5. Por causa do "Encontro" herético

Esse tal de "encontro" nada mais é do que um retiro de 3 dias, onde algumas atividades bizarras são programadas. A palavra mágica "É Tremendo..." é usada como propaganda e chavão desse retiro que pretende produzir completo crescimento espiritual nos participantes em um final de semana. Notemos que o G-12 é uma mera cópia do cursilho de Cristandade "Opus Dei" católico, inventado pelo padre Josemaria Escrivá em 1928. Da Espanha, o "Opus Dei" encontrou terreno fértil na Colômbia, país altamente católico, cujos "evangélicos" mal doutrinados lhe deram uma maquiagem carismática e transformaram-no no G-12. Ver o artigo do pastor Paulo Pimentel intitulado "G-12 Tem Origem Católica?" e também o artigo "De Escrivá a Castellanos" do pastor presbiteriano Onezio Figueiredo.

6. Por causa das blasfêmias contra Deus!

Vejamos apenas uma aberração blasfema desse movimento:

"Perdoar" a Deus?

No G-12, numas das supostas sessões de cura interior, se ensina que se deve "perdoar a Deus." Isso é uma blafêmia sem fim. Só precisa de perdão alguém que comete transgressão. Se Bíblia nos ensina que Deus é Puro e Santo (Is. 6:3; Hab. 1:13; Jo. 17:11, Ap. 4:8), como um pecador cheio de iniquidades pode ter a audácia e a petulância de ensinar a outro pecador que se deve perdoar a Deus? Só mesmo a heresia cega de rebeldes pode inventar isso. Vejamos a confirmação dessa heresia do G-12 pelo trecho de um artigo da Folha Universal intitulado "G12: doutrina ensina que o homem deve perdoar a Deus": "As técnicas psicológicas ensinadas no "Manual de Realização do Encontro", por sua vez, são de arrepiar qualquer cristão: pelas regras do G12 , para que um indivíduo alcance a devida libertação dos traumas do passado (técnica de cura interior), é necessário que este tente visualizar o "encontro do espermatozóide do seu pai com o óvulo de sua mãe". Depois da visualização de cada etapa de vida – no útero, durante a gestação, na infância até a idade adulta –, a pessoa deve perdoar àqueles que eventualmente tenham lhe causado sofrimento, sem esquecer ninguém - nem mesmo Deus. "Eles precisam liberar perdão às pessoas envolvidas em cada fase e até mesmo a Deus", diz um trecho do manual."

7. Por causa dos resultados desastrosos

7.1 Orgulho de quem fez o "encontro":

Da mesma maneira que os faladores de línguas, que se julgam superiores aos que não falam, os participantes desses "encontros" heréticos se julgam superiores aos outros que não participaram.

7.2 Falta de ética dos obcecados pelo G-12.

O G-12 já foi motivo de diversas brigas, divisões de igrejas e várias situações de litígio em diversas denominações.

7.3 Falta de discernimento de quem recomenda o "encontro" Na reunião de liderança da CBN (a herética Convenção "Batista" de Carismáticos) em Brasília, em 04 de abril de 2000, representantes de quase todo o Brasil, chegaram a um "consenso" para EXPERIMENTAR a eficácia dos “encontros.”

Isso revela 2 coisas acerca dos "Batistas" carismáticos:

1. Eles são incapazes de tomar decisões próprias na igreja local, mas precisam de um concílio "eclesiástico" aos moldes da igreja católica.

2. Eles não são guiados pela Palavra de Deus, mas por "consenso." Consenso na heresia continua sendo heresia...

Conclusão:

O G-12 é heresia do começo ao fim.

1. Por causa da origem herética
2. Por causa do fundador herético:
3. Por causa das doutrinas heréticas
4. Por causa dos métodos heréticos
5. Por causa do "Encontro" herético
6. Por causa das blasfêmias contra Deus!
7. Por causa dos resultados desastrosos