sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Compromisso : O Propósito de Deus no casamento



O compromisso do casamento importa em casa cônjugue abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito a outro cônjugue. Isso significa que nenhum dos cônjugues deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade maritais do outro cônjugues é expor o casamento às tentações de satanás no campo do adultério. "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel." (I Tm. 5.8)

* Companheirismo e complementação mútua do casal. Gn. 2.18, 24. Deus criou primeiramente o homem, vendo que não era bom que ele vivesse só, criou uma adjuntora para viver ao seu lado, sendo companheira amável e ajudadora. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento e a família que dela surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na Terra. A palavra de Deus diz em I Co. 11.11: "Todavia, nem o varão e sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor".

* Prazer amoroso do casal. Ec. 9.9. O compromisso do casamento importa em casa cônjugue abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito a outro cônjugue. Isso significa que nenhum dos cônjugues deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade maritais do outro cônjugues é expor o casamento às tentações de satanás no campo do adultério. (I Co. 7.3)

* Preservação da pureza moral na família e na sociedade (I Co 7.2) A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de Deus. Mais do que qualquer ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do Espírito Santo.Por isso Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. Sabendo que o nosso corpo é morada pessoal do Espírito Santo, nosso corpo nunca de ser profanado por qualquer impureza ou mal, provenientes da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revista. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo.

* O marido ideal (inclusive obreiros) Toda família necessita de um dirigente. Por isso, Deus atribui ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e da família. Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão, consideração pela esposa e família. A responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser "cabeça da mulher" inclui: 1) Provisão para as necessidade, espirituais e domésticas da família. Gn. 3.16,19; I Tm. 5.8. 2) O amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem estar dela, da maneira que Cristo ama a Igreja. Ef. 5.25-33. 3) Honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa. Cl. 3.19; I Pe. 3.7. 4) Lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal; Mt. 5.27,28; Ef. 5.31.

* A esposa ideal (inclusive esposa de obreiro) A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar ao marido e submeter-se a ele "no Senhor". Seu dever para com o marido inclui: 1) O amor (Tt. 2.4) 2) O respeito (Ef. 5.31; I Pe 3.1 e 2) 3) A ajuda (Gn. 2.18) 4) A pureza (Tt. 2.5; I Pe. 3.2) 5) A submissão (Ef. 5.22; I Pe. 3.5) 6) Um espírot manso e quieto (I Pe. 3.4) 7) E o ser uma boa mãe (Tt. 2.4) 8) E o dona de casa (I Tm. 2.15; 5.14; Tt. 2.5) As mulheres podem exercer uma influência transformadora, desde que estejam prontas a entregar seu caminho e sua vontade a Deus para confiar a Ele o controle de seus pensamentos, suas afeições e sua existência. A mulher sabia e piedosa faz do seu lar um lugar de refúgio, de paz e de alegria. Ao passo que a mulher imprudente se descuida da sua casa e família. (Pv. 14.1).

* Propagação, proteção e formação do gênero humano, através dos filhos, no lar. Gn. 1.28 Deus deu ao homem e a mulher o encargo de serem frutíferos, de dominarem sobre a Terra e o reino animal. Foram criados para constituírem lares para a família. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indica que ele volta-se para a família que o serve, e que a criação de filhos é algo de máxima prioridade no mundo.

* Estabelecimento de novos lares, isto é, novas famílias. (Mt. 19.5) Os jovens que pensam em casar-se, devem considerar qual será o caráter e influência do lar que vão fundar. Antes de assumir as responsábilidades que o matrimônio envolve, o moço e a moça devem estar preparados para enfrentar os deveres e fardos da vida conjugal. Um lar só poderá ser próspero se ambos estiverem preparados espiritualmente. Através do casamento "no Senhor" o mundo pode ver o relacionamento entre Cristo e sua Igreja.

O que fazer quando o amor estiver por um fio


O grande desafio na vida de muitos casais e justamente até que ponto conseguirão no decorrer dos anos quebrarem as rotinas, ou seja, os altos e baixos que interferem nos relacionamentos. Para a maioria das pessoas trocar o cônjuge por outro, parece ser a melhor opção uma vez que as possibilidades de se entenderem tornam-se remotas e escassas. O fato e, que trocar de mulher ou de marido, nunca foi e nunca será uma boa opção, visto que com o tempo os mesmos ou outros problemas maiores, darão margens para desentendimentos. O que fazer então quando o amor estiver dando sinais de esfriamento, colocando em risco a união e o amor do casal?

1. Enfrentar os problemas, de frente, sem rodeios. Eu particularmente não conheço nenhum casal que não tivesse problemas de relacionamentos. Fatalmente os desentendimentos afetarão mais dias ou menos dias a vida do casal em proporções menores ou maiores dependendo da situação. Fugir do problema ou deixar sempre para depois, como que ignorando o mesmo, pode aumentar o sentimento de impossibilidade de solução. Por isso enfrentar de frente, olho no olho é necessário. Conversar sobre os motivos que os levaram ao desgaste emocional parece ser por demais evidente e apropriado para cada tipo de conflito.

2. Entender a diferença que existe entre emoções e decisões pode servir de ajuda. Existem relacionamentos que infelizmente estão alicerçados no emocionalismo. Todas as ações pertinentes, individuais ou coletivas são baseadas somente no estado emocional. E sabemos que não podemos e nem devemos confiar em nossas emoções, porque as mesmas deixam a desejar. Quer ver alguns exemplos: Você lembra da sua época de namoro no tocante ao tempo que vocês gastavam juntos. De fato a prioridade era ficar juntos se curtindo não é mesmo?

O que aconteceu depois do casamento, aquele frenesi ainda permanece? Os beijos apaixonados ainda estão em evidência ou simplesmente com o tempo foram diminuindo até chegar quem sabe as bitocas ou nem isso. E com relação a prática do sexo? No início do casamento era todo dia, depois 5 vezes por semana, depois 3, 2, 1 vez por semana. E hoje você nem se lembra quando foi a última vez? Mas afinal, o que gera esta disparidade, que muitas vezes nem paramos pra refletir? A parte emocional que todo ser humano tem e que está em evidência, as emoções, precisam ser acompanhadas de boas decisões, de boas escolhas.

São boas escolhas que geram boas emoções, e não vice-versa. De fato você deve começar o seu dia trabalhando a sua mente na direção destas escolhas. O seu relacionamento conjugal vai melhorar, quando você entender que parte do sucesso do mesmo, está em como administrar suas emoções em função de boas escolhas. Em outras palavras, a cada dia você escolhe amar sua esposa, seu marido e quando você faz isto confiando em Deus, o emocional estará agindo a favor de vocês e o amor aquecerá novamente se ele estiver a desejar.

Para o homem: Veja bem. Você pode escolher: Amar a sua esposa cada dia, dizendo-lhe com sinceridade frases de efeito do tipo: Eu amo você querida Você é especial para mim.
Não criticar nenhuma parte do seu corpo e nem ressaltar a sua idade.
Ajudá-la sempre que puder nos serviços de casa.
Ajudá-la com os filhos: Levando-os a escola; Examinando tarefas; Levando para passear, etc.
Não anti-patizá-la com comparações em relação a outras mulheres.
Mandar-lhe esporadicamente flores com declarações amorosas.
Respeitar os seus momentos tediosos, principalmente em períodos de menstruação, onde a mulher fica mais nervosa.
Em todo e qualquer lugar ter olhos sempre para ela.
Não interferir quando a sua esposa estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos.
Na prática de relações sexuais ser carinhoso e compreensível para não machucá-la. Elogiá-la todos os dias.
Evitar de levantar a voz e tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.
Nunca mentir. Falar somente a verdade.
Pedir perdão todas as vezes que errar contra ela.
Respeitar a sua individualidade.
Não bancar o marido ciumento, criando situações constrangedoras no relacionamento. Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.
Orar por ela e com ela todos os dias.

Quando ambos procurarem fazer boas escolhas, com certeza as emoções entrarão em cena para tornar o casamento cada vez mais forte, saudável e duradouro. Lembre-se: Boas decisões, boas escolhas diárias, boas emoções que solidificam o casamento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando vem a perseguição


No livro de Atos encontramos o relato do princípio das missões e como os primeiros cristãos sofreram insultos, violências, prisões e martírio pela causa de Cristo. Esses irmãos regozijavam-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por amor ao Senhor Jesus. Os apóstolos, ao serem ameaçados perante as autoridades, não oravam a Deus que os livrassem das perseguições, mas sim, que lhes desse força para resistirem-nas como bons soldados de Cristo. Paulo, quando em sua última viagem a Jerusalém, sabia que ali lhe esperavam “cadeias e tribulações”, mas nem por isso desistiu de proclamar o evangelho: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.24).

O apóstolo Paulo passou quase a metade do tempo de seu ministério em prisões. Por fim, sofreu o martírio por ordem do cruel imperador Nero. Sem dúvida, ele é maior modelo de resignação e amor à obra missionária. Sua vida é exemplo e estímulo para os novos obreiros de missões.

INTRODUÇÃO

A perseguição é uma das armas que Satanás ainda hoje usa na tentativa de impedir a proclamação do evangelho de Cristo. Jesus disse que somos perseguidos porque não somos do mundo (Jo 15.18,19).

I. AS PERSEGUIÇÕES DO PRIMEIRO SÉCULO

1. No primeiro século. Os romanos viam os primeiros cristãos como uma ramificação do Judaísmo; pensavam, pois, que ambos grupos eram uma mesma coisa. Na época, Roma não queria muitos problemas com os judeus, por causa do seu ultranacionalismo. Havia um ditado em Roma que dizia que quem governasse bem a Judéia estaria apto para governar Roma, pois era a região um verdadeiro “barril de pólvora”. Por isso o Judaísmo era uma religião legal, segundo a legislação romana. Daí, as perseguições na era apostólica eram locais e promovidas por judeus e gentios. O Cristianismo só caiu na “ilegalidade” quando descobriram que Cristianismo e Judaísmo não eram a mesma coisa.

2. O crescimento da Igreja sob as perseguições. Justino, o Mártir, apologista da Igreja do séc. II, disse por volta de 150 d.C.: “Não existe mais povos, raças ou nações que não façam orações em nome de Jesus”. A população do Império Romano, nos dias de Nero, era de 120 milhões de habitantes. Ainda nos dias apostólicos, o Novo Testamento diz textualmente que a expansão do evangelho foi desde Jerusalém ao Ilírico, a atual Albânia (Rm 15.19), e de maneira indireta, diz que chegou até a Etiópia, na África (At 8.27,39).

II. AS PERSEGUIÇÕES IMPERIAIS

1. Crise social. O Cristianismo era visto como ameaça para o paganismo. Ameaça social, pois ensina a igualdade de todos os homens (Gl 3.28), e os romanos consideravam escravos como sub-humanos e os demais povos, bárbaros. Os judeus agradeciam a Deus não haver nascido escravo, gentio e nem mulher. Os apóstolos propagavam os ensinos de Jesus, que devemos amar Deus acima de todas as coisas e o nosso próximo (Mc 12.29-31). Os romanos não entendiam essa mensagem e consideravam-na uma ameaça à estrutura social do império (At 16.20-22) e os judeus, às tradições de seus antepassados (At 6.14; 21.27, 28).

2. Crise religiosa. O crescimento vertiginoso da Igreja era uma constante preocupação para os romanos. Em virtude da singularidade de Cristo e do exclusivismo do Cristianismo, os cristãos se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais cultos pagãos. Por causa disso eram reconhecidos pelas autoridades como ateus, anarquistas e inimigos do Estado (1 Jo 5.21).

3. Crise econômica. A crise religiosa gerou uma nova crise: a econômica. Os novos crentes, libertos da idolatria, não mais se interessavam em adquirir as estatuetas dos deuses, usadas nos nichos ou penates (At 19.24). Isso afetou não só os “santeiros” que vendiam imagens dos deuses, como também os arquitetos e engenheiros que construíam grandes templos. O manifesto de Demétrio, que impediu Paulo de pregar para uma multidão no teatro de Éfeso (19.30,31), já era prenúncio de uma série de perseguições gerais, que foram onze até o Edito de Milão, assinado por Constantino em 313 d.C.

III. PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS

1. Os comunistas. Karl Marx apregoava a alienação religiosa, doutrina que ensina o homem a se rebelar contra Deus. Ele chamou a religião de “ópio do povo”. Afirmava que o homem criou as instituições sociais e que agora se tornou escravo delas, devendo portanto rebelar-se contra elas.

Os comunistas elaboraram programas sistemáticos para exterminar o Cristianismo e fechar as igrejas nos países sob o seu controle.

2. Queda do Muro de Berlim. Com essa derrocada, a história provou que religião não é “o ópio do povo”, mas sim “a alma do povo”. O Cristianismo triunfou sobre as forças satânicas. O bloco comunista, que parecia a fortaleza satânica mais inexpugnável da terra, caiu! (Is 45.2; 54.17).

VI. PERSEGUIÇÕES NOS DIAS ATUAIS

1. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Diz no artigo XVIII: “Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”. A legislação dos países civilizados e democráticos seguem essa orientação. Apesar de todas essas garantias temos ainda enfrentado o problema de perseguição.

2. Um exemplo a seguir. Paulo enfrentou perseguições em suas viagens missionárias. Mesmo assim ele fundou igrejas na Ásia Menor e Europa. Ora, se ele enfrentou tal situação, por que não nós hoje na atualidade? Precisamos aprender com ele. A obra missionária não é uma alternativa e nem um pedido de Jesus, mas uma necessidade e sobretudo uma ordem imperativa (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20) a ser cumprida a despeito das circunstâncias.

CONCLUSÃO

A legislação romana protegia a atividade dos apóstolos, mas isso não foi suficiente para impedir as perseguições locais, como acontece nos dias atuais. O problema, portanto, não é de ordem social, política ou econômica, mas, sim, espiritual. Estamos numa guerra contra o reino das trevas (2 Co 10.4,5). Carregar a cruz de Cristo (Mc 8.34; 10.21) não significa meramente suportar nossas cargas, pois cruz simbolizava morte e não carga. Jesus estava falando à respeito das perseguições e outros sofrimentos por causa dEle. Devemos pois fazer o trabalho de Deus enquanto é dia, pois a noite vem quando ninguém pode mais trabalhar (Jo 9.4).