terça-feira, 3 de agosto de 2010

Jesus, mais atual do que nunca

Freqüentemente as mais conceituadas revistas do mundo têm publicado artigos sobre Jesus.
Nas reportagens percebe-se que realmente não se quer crer nEle. O que se vê são críticas e dúvidas sobre Sua pessoa. Sua vida é esmiuçada e Ele é considerado um mito. Mas, de qualquer forma, não é possível ignorar a Jesus Cristo, e apesar de todas as críticas as pessoas sentem-se atraídas por Ele, mais do que por qualquer outra personalidade histórica. Conforme uma pesquisa feita pela revista alemã "Der Spiegel", apenas 27% dos alemães vêem Jesus como Filho de Deus, Salvador e acreditam na Sua ressurreição. Mas, no "ranking" de pessoa mais simpática Ele está em primeiro lugar, à frente de Lutero, de Gandhi, de Maria e do Dalai-Lama.
Por que será que, por um lado, não se quer crer em Jesus Cristo, mas por outro lado, mesmo assim, continua-se simpatizando com Ele? Certamente pelo fato dEle realmente ser o que reivindicou diante do governador romano: "Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Quase 800 anos antes que Jesus falasse essas palavras, Isaías escreveu por ordem de Deus: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42.1). Pelo contexto dessa passagem bíblica e pelo relato do batismo de Jesus (veja Mt 3.16-17) fica claro que esse servo não pode ser outro senão Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo. Em Isaías 52 e 53 o profeta escreve sobre os sofrimentos pelos quais o Servo teria de passar no futuro. Quando então, quase 800 anos mais tarde, Jesus veio à terra e morreu na cruz do Calvário, cumpriu-se literalmente o que Isaías havia profetizado. Vamos citar apenas algumas passagens bíblicas a respeito:
– Ele seria desprezado e rejeitado por todos os homens (Is 53.3; compare Mt 26.56; 27.39).
– Ele seria alguém que tomaria sobre si a culpa da humanidade (Is 53.4-7; 10-12; compare 1 Tm 2.6; Cl 2.14; 2 Co 5.21; Rm 6.23).
– Ele seria traspassado (Is 53.5; compare Jo 19.16-18 e 34).
– Pelo Seu sofrimento Ele faria com que tivéssemos paz com Deus (Is 53.5b; compare Cl 1.20).
– Por ocasião do julgamento Ele ficaria calado (Is 53.7; compare Lc 23.9; Mt 26.62-63).
– Ele não poderia ser acusado de culpa ou mentira por ser justo e sem culpa (Is 53.9; compare Mt 26.59-60; Lc 23.4 e 14-15).
– Em Seu sofrimento Ele intercederia por nós (Is 53.12; compare Lc 23.34).
Jesus é muito mais do que se pode ler a Seu respeito em livros e revistas. As pessoas não deveriam escutar tanto os jornalistas, que em seus artigos apenas exprimem sua incredulidade pessoal, mas deveriam elas mesmas ler a Bíblia e procurar a verdade. Recentemente li a frase: "Pergunte ao próprio Deus se Ele existe!" Exatamente, todos deveriam fazer isso – pois Ele mesmo se revelará àqueles que O buscarem com sinceridade: "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29.13).

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Comentário Judáico Novo Testamento que vem com um dvd de um passeio com deus em Israel


De forma empolgante E REVELADORA,A OBRA OFERECE AOS ESTUDIOSOS DA BÍBLIA UMA NOVA VISÃO DA CULTURA,TEOLOGIA,HISTÓRIA E GEOGRAFIA DOS TEMPOS E VIDA DE YESHUA(JESUS)
DR.DAVID STERN,UM JUDEU MESSIÂNICO E ERUDITO BÍBLICO - NESTA OBRA TÃO BEM ESCRITA QUE Já ESTA DESTINADA A SE TORNAR UM CLÁSSICO - GASTOU DÉCADAS ESTUDANDO A FUNDO O NOVO TESTAMENTO PARA CRIAR ESTE VOLUME TÃO INSPIRADOR.

GRÁTIS UM DVD DE UMA VIAGEM EMOCIONANTE AOS LUGARES ONDE CRISTO,ENVIADO PELO PAI,VIVEU E CUMPRIU SUA MISSÃO.O PR GARY HAYNES VISITA ISRAEL,UMA TERRA QUE TRANSBORDA HISTÓRIA E ILUSTRA OS ACONTECIMENTOS DESCRITOS NA BÍBLIA.MOSTRA OS CONTRASTES COM O MUNDO ATUAL,OS CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA E O COTIDIANO DE UM POVO QUE VIVE ALICERÇADO EM SUA CRENÇAS.

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Depressão: a fé é o melhor remédio


Considerada como o mal do século, depressão atinge pelo menos uma em quatro pessoas ao longo da vida, mas a fé em Cristo pode ajudar suas vítimas.

Já virou lugar-comum dizer que a depressão é o mal do século. Aliás, ela já o foi no século passado, e adentrou no terceiro milênio com força total, alavancada por uma série de fatores típicos da modernidade, como o estresse da vida moderna, a falência dos relacionamentos interpessoais e, mais recentemente, o agravamento da crise econômica global.

A Organização Mundial da Saúde considera a depressão como a segunda maior causa de deficiência no mundo, depois apenas das doenças cardiovasculares, e a expectativa é que se torne a número um nos próximos dez anos. Nos Estados Unidos, de cinco a 10% dos adultos experimentam os sintomas da depressão. Mais de 25% das pessoas enfrentarão a depressão em algum momento de suas vidas, e quinze por cento dos adultos americanos fazem uso constante de medicamentos antidepressivos.

Como explicar esses números? Em parte, eles são resultado de uma dupla mudança nas atitudes culturais sobre depressão. Grupos como a Aliança Nacional em Doenças Mentais e companhias farmacêuticas têm agressivamente promovido a idéia de que ela não é uma falha característica, mas um problema biológico – doença, mesmo – e precisa de uma solução biológica, ou seja, terapia medicamentosa. E, de tão disseminada, já não é algo a ser escondido. Consequentemente, a depressão saiu do armário. Alguns críticos argumentam que, junto com a epidemia de depressão, vem um baixo diagnóstico limiar. Os professores Allan Horwitz e Jerome Wakefield, autores de A perda da tristeza, alertam que os psiquiatras deixaram de fornecer espaço para as agruras emocionais de seus clientes ou aqueles altos e baixos usuais da vida, rotulando até flutuações de humor como sintoma depressivo.

Críticos como Horwitz e Wakefield estão certos em parte. É verdade que profissionais e instituições de saúde mental tenham baixado o limiar para o reconhecimento da enfermidade, o que faz com que outros sintomas, muitos deles passageiros e circunstanciais, sejam diagnosticados como depressão. Por outro lado, ainda que se trace o quadro da depressão nos Estados Unidos ao longo dos últimos 20 anos usando um critério fixo, será notado um crescimento significativo na ocorrência de novos casos. Então, apesar de os números poderem estar inflados, esse solavanco inquestionavelmente serve para as margens de lucro das empresas farmacêuticas, que têm um substancial e documentado crescimento para tentar explicar.

Sofrimento emocional

Depressão é geralmente diagnosticada quando o paciente exibe um ou ambos dos dois sintomas principais – humor depressivo e falta de interesse nas atividades do dia a dia, junto com quatro ou mais sintomas como sentimentos de inutilidade ou culpa inapropriada, diminuição da habilidade de se concentrar ou tomar decisões, fadiga além do normal ou do razoável em face da própria rotina e agitação psicomotora (caracterizada quando a pessoa não consegue se aquietar), insônia ou excesso de sono. Pode haver também queda ou aumento significativo de peso ou apetite, além de, nos casos mais extremos, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

A definição clínica é estéril, entretanto, é falha em capturar a principal característica da pessoa que sofre severamente de depressão: o sofrimento emocional. Não se trata simplesmente de um estado da mente ou um modo negativo de ver a vida, mas de algo que afeta o corpo físico também. Sinais de um episódio significativo de depressão incluem avaliações negativas e sem razão de amigos, da família e de si mesmos, dor emocional e problemas físicos. A nossa sociedade colheu benefícios consideráveis da fusão como ampla rede e assumindo que tudo que é adquirido é uma doença.

Agora, doentes e seus familiares estão mais sintonizados com a carga emocional do sofrimento da depressão, e contam com medicações que combatem esses fatores. É um ganho significativo. Por outro lado, a definição ampla como uma doença também traz consequências desfavoráveis. Esse modelo reconhece certamente o aspecto biológico da natureza humana e a possibilidade de que seja inteiramente desordenado; porém, falha em considerar outras dimensões no jogo. Por exemplo, o modelo da doença ignora ambientes sociais como possíveis contribuintes para o desencadeamento do processo depressivo, visualizando as pessoas deprimidas como indivíduos isolados com uma forte fronteira entre o limite de seu corpo e tudo do lado de fora. Pessoas depressivas são reduzidas a corpos quebrados e cérebros que precisam de conserto. Ainda que o aspecto biológico da depressão seja mais complexo que um simples desequilíbrio químico, a enfermidade é associada, não obstante, como regulação insignificante dos mensageiros químicos do cérebro, como a serotonina.

Hospital de Deus

A igreja é o hospital de Deus. Sempre foi cheia de pessoas “no conserto”, já que o próprio Cristo enfatizou que não veio para os que se consideram sãos, mas para os doentes. Não deve ser surpresa, então, que os depressivos estejam não somente nos hospitais e clínicas, mas nas igrejas também. Contudo, a depressão permanece tanto familiar quanto misteriosa para pastores e líderes, para não mencionar aqueles que dividem o banco de igreja com pessoas depressivas – quando não são os próprios a experimentá-la. É claro que todo mundo já experimentou um dia “para baixo”, frequentemente por nenhuma razão clara. Mas a profundidade de uma depressão severa permanece um mistério – e já atormentava gente como Davi, que no Salmo 31 traça acerca de si mesmo uma descrição típica de um deprimido: “Seja misericordioso comigo, ó Senhor, pois estou em aflição; meus olhos se consomem de tristeza, e minha alma e meu corpo, de desgosto. Minha vida é consumida pela angústia e meus anos pelos gemidos. Minha força falha por causa da minha aflição, e meus ossos estão fracos.”

Depressão severa é frequentemente um mal além de qualquer descrição. E quando tais profundos e dolorosos sentimentos não podem ser explanados, eles cortam o coração de um ser espiritual. Se as igrejas querem efetivamente ministrar a pessoas nesta condição, elas devem contar com toda a complexidade do ser humano. Estudos de grupos religiosos – de judeus ortodoxos a cristãos evangélicos – revelam evidências de que a fé não os imuniza contra seus sintomas, embora muitos pensem o contrário. Em uma típica congregação de 200 adultos, 50 vão experimentar depressão em algum momento de suas vidas, e no mínimo trinta fazem uso de algum antidepressivo.

O problema é que, além das causas tipicamente biológicas, pensamentos distorcidos contribuem para o desencadeamento da depressão. Aqueles que são depressivos não se avaliam rigorosamente – ou seja, tendem a pensar simplesmente que não são tão bons quanto os outros –, e constantemente depreciam o próprio valor. Aaron Beck, o pai da mais popular psicoterapia de hoje, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), propõe que a depressão deriva em grande parte dessas distorções cognitivas. Quando usados sensatamente, antidepressivos e terapia comportamental cognitiva podem restaurar a estabilidade nos indivíduos de negociar melhor os desafios do dia-a-dia.

Para aqueles que estão no auge da depressão paralisante, os efeitos dos remédios e da TCC podem levar à gratidão pela graça comum. Eles deveriam agradecer. Essas aproximações nem providenciam muita ajuda em entender o mais fundamental e intratável problema do qual a epidemia da depressão é um sintoma. Essa aproximação provê alívio necessário, mas não respostas ou prevenção. Os modelos médicos fizeram sucesso rápido porque eles podem somente ir tão longe quanto sua compreensão do tema do problema irá levá-los. E tratam do mesmo assunto: o ser humano.

As instituições culturais e autoridades podem até algumas vezes tratar o ser humano como se fossem apenas cérebros em corpos, mas isso não faz com que pessoas de fato limitem-se a esta equação. Para aqueles com olhos para ver, a epidemia da depressão é uma testemunha da complexa natureza humana. Em particular, ela nos lembra que somos criaturas sociais e espirituais, assim como físicas, e que as aflições da sociedade caída estão frequentemente gravadas nos corpos dos seus membros. Na verdade, algumas vezes um episódio que parece com quadro depressivo não indica que o corpo humano esteja funcionado mal – a dor emocional pode ser uma resposta apropriada para o sofrimento em um mundo errado.

Chorar com os que choram

O autor do livro bíblico das Lamentações pode ter sentido dor quando contemplou a destruição de Jerusalém, por volta do ano 588 a.C. “ Já se consumiram os meus olhos com lágrimas; turbada está a minha alma; o meu coração se derramou pela terra por causa do quebrantamento da filha do meu povo, pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade.”

Os cristãos são chamados para chorar com os que choram e receber sua dor emocional como resultado da empatia. Se a Igreja crescer adormecida para a dor e sofrimento que a cerca, perderá sua humanidade. O ensinamento de cristão sobre o pecado e seus efeitos liberta a Igreja da surpresa sobre o estado desordenado do assunto humano. Ela pode reconhecer os efeitos do pecado tanto dentro quanto fora e apontar para Deus, que ressuscitou o único que entrou completamente na condição humana e foi capaz de quebrar o poder do pecado, da morte e do inferno.

Aqueles que suportam as marcas da perda da esperança em seus corpos precisam de uma comunidade que lhes aponte o caminho. Eles precisam de comunidades que exercitem a esperança novamente e se deliciar nas promessas de Deus para o mundo vindouro. Eles precisam ver que essa grande promessa, assegurada pela ressurreição de Cristo, compele o ser humano a trabalhar no meio dos destroços na esperança. E fazendo isso, a Igreja provê aos seus membros depressivos uma esperança plausível e lembrança tangível da mensagem que eles mais precisam ouvir: Esse pecado, cravado na realidade, não tem a última palavra. Cristo, consagrado na sua Igreja, é a solução final.

MINHA VIDA COM OS ANTIDEPRESSIVOS

“Comecei a tomar antidepressivos há oito anos. Eu era solteiro e bastante envolvido com a vida religiosa e PhD em Teologia. A combinação do estresse da academia, o estilo de vida solitário e um ambiente espiritualmente tóxico me enviou para uma severa depressão. Felizmente, havia ganhado bastante experiência no assunto com outras crises ao longo da vida, já que o problema também era hereditário, e reconheci o que estava acontecendo em tempo de buscar ajuda profissional. Dentro de poucas sessões, meu terapeuta cristão me recomendou antidepressivos. Eu nunca os tinha tomado antes e tive resistência inicialmente, mas minha depressão era tão intensa que eu logo concordei em tentar.

“Os resultados não foram rápidos ou miraculosos. Dentro de semanas, minha depressão piorou. Eu já não me sentia sobrecarregado ou que Deus estava longe de ser encontrado. Eu estava isento de confusão e paralisia mental para tomar decisões importantes em minha vida que levaram, entre outras coisas, ao casamento e família que hoje eu tenho. Os remédios, combinados com aconselhamento, melhoraram sensivelmente a minha vida. Meu terapeuta recomendou que eu continuasse os tomando – definitivamente, se necessário –, o que fiz pelos seis anos seguintes. Mas, lentamente, percebi que a medicação estava me afetando de uma maneira que não me agradava. Comecei a ficar realista e impaciente, insensível e espiritualmente complacente. Os antidepressivos faziam com que me sentisse bem mesmo quando eu não deveria. Parecia que eu flutuava sobre as circunstâncias da vida, envolvido numa esfera farmacêutica de impenetrabilidade emocional.

“E então, pouco menos de dois anos atrás, eu parei de tomar medicamentos para depressão. Sou grato a Deus pelo modo como eles me ajudaram quando eu estava em crise e os recomendaria a outras pessoas em situação semelhante. Mas estou desconfiado do modo com que os antidepressivos podem nos acostumar a sentimentos como compaixão, aflição, culpa e arrependimento – emoções que são essenciais para a maturidade espiritual. E o pior é que a sociedade vê essas drogas como uma espécie de saída mágica. Antidepressivos são uma vantagem para quem verdadeiramente precisa deles, mas não são uma panacéia para a condição humana.”

Joel Scandrett é sacerdote anglicano e instrutor-adjunto de teologia na Faculdade de Wheaton

Luz na escuridão

“Eu tenho uma doença crônica mental, uma desordem cerebral que costumava ser chamada de depressão maníaca, mas agora é denominada, menos ofensivamente, de desvio bipolar. Comecei minha jornada no mundo da doença mental com uma depressão pós-parto depois do nascimento do meu segundo filho. Procurei ajuda de psiquiatras, assistentes sociais e profissionais de saúde mental. Submeti-me a terapia ativa com sucessivos profissionais por muitos anos e recebi prescrições de muitos medicamentos psiquiátricos, que pouco aliviaram meus sintomas. Cheguei a ser hospitalizada e recebi até tratamentos terapêuticos eletroconvulsivos. Tudo isso ajudou, eu devo dizer, apesar da minha repugnância a remédios e hospitais. Esse processo todo ajudou-me a reconstruir algo de mim mesma, e pude continuar a ser a mãe, sacerdotisa e escritora que acredito que Deus quer que eu seja.

“O problema era que, durante esse período de doença, eu me perguntava frequentemente o porquê de tudo aquilo, ou seja, como uma cristã de fé poderia ser submetida àquela tortura da alma? E como eu poderia dizer que aquilo não tinha nada a ver com Deus, que é o pressuposto dos psiquiatras em geral, para quem a fé é geralmente encarada como uma muleta, ou, pior ainda, sintoma de doença? E ainda como eu poderia confessar minha fé nesse Senhor que era “socorro bem presente na tribulação”? E se minha depressão tivesse alguma coisa a ver com pecado, punição ou castigo divino? E se eu fosse, para usar uma frase de Jonathan Edwards, simplesmente um “pecador nas mãos de um Deus irado”?

“Mas depressão não é só tristeza ou aflição. Depressão não é somente pensamento negativo, ou simplesmente ‘estar para baixo’, como se diz. Depressão é como estar andando descalço no vidro quebrado, sentindo o peso do corpo moer ainda mais os fragmentos que nos ferem. Quando eu estou depressiva, todo pensamento, toda respiração, todo momento consciente machuca. E, com o meu problema de bipolaridade, muitas vezes acontece o oposto – sinto-me cintilante, tanto para mim mesma, e em minha imaginação, como para o mundo todo. Mas mania é mais que velocidade mental, euforia ou gênio criativo no trabalho. Algumas vezes, quando aponta para uma psicose desabrochada, pode ser aterrador. A doença mental não nos permite simplesmente tirar o corpo fora: não há como se salvar pelos próprios esforços.

“No meu caso, a fé oferece um mundo de esperança real, encontrada no Cristo crucificado. Nos meus cantos de doença mental, o entendimento da esperança cristã me dá conforto e encorajamento, mesmo se não houver alívio dos sintomas. A ressurreição de Cristo mata até o poder da morte, e promete que Deus irá tirar toda lágrima no último dia. O sofrimento não é eliminado pela ressurreição, mas transformado por ela – mas nós ainda temos lágrimas no presente. Nós ainda morremos. Mas toda a Criação será redimida da dor e da aflição. A aflição e tristeza não existirão mais. As lágrimas acabarão. Até cérebros doentes como o meu serão restaurados.”

Kathryn Greene-McCreight é pastora da Igreja Episcopal de São João, em New Haven, Connecticut, e autora do livro A escuridão é minha única companheira: A responsabilidade cristã para a doença mental (Brazos Press, 2006)

“A igreja deve formar comunidades autênticas”
Jonh Ortberg é um escritor e pregador muito conhecido. O que muitos não sabem é que, além de mestre em divindade, ele também é Ph.D em psicologia pelo Seminário Teológico Fuller e escreveu dois livros sobre depressão. Ortberg é o pastor mais antigo da Igreja Presbiteriana de Menlo Park, na Califórnia. Com larga experiência teórica e prática em gabinetes, o religioso conhece bem o drama de crentes que sofrem de depressão e, muitas vezes, sentem-se fracos na fé devido à doença.

CRISTIANISMO HOJE – Como as igrejas podem ajudar as pessoas a entender melhor a depressão?

JOHN ORTBERG – Nós vivemos um tempo em que as pessoas tendem a usar a linguagem psicológica para questões espirituais. Mas existem linhas divisórias, não muito claras, entre o que é fisiológico, o que é psicológico e o que é espiritual. É importante para as igrejas admitir essa complexidade. O que influencia nosso comportamento, e o que determina nosso nível de responsabilidade, são questões muito complexas. Simplificando as coisas nós não ajudamos em nada as pessoas.

Como o ministério da Menlo Park ajuda pessoas depressivas na congregação?

Um dos ministérios mais apreciados na nossa igreja é o HELP [“socorro” em inglês e sigla formada pelas iniciais de esperança, encorajamento, amor e oração), voltado para quem está sofrendo problemas de saúde mentais e emocionais. É um grupo de suporte para essas pessoas e suas famílias. Para quem sofre de depressão, a coisa mais importante é fazer parte de uma comunidade onde outras pessoas dividem as mesmas lutas, falam a mesma linguagem e são capazes de suportar as cargas uns dos outros. Temos também um ministério de diáconos que providenciam vários níveis de cuidado, com conselheiros profissionais. Periodicamente, alguém que faz parte do HELP conta seu testemunho em nossa igreja.

Qual o benefício desse tipo de exposição?

Quando você ouve a história de alguém com problemas nessa área, vendo seu rosto, a depressão deixa de ser artigo de revista para se tornar algo real, que pode acontecer a qualquer um. Isso abre o coração das pessoas. Nomear a condição humana e a realidade do sofrimento tem um efeito iluminador para cada pessoa que ouve isso, mesmo que ela não possa fazer as coisas da mesma forma.

Que medidas preventivas a igreja pode tomar a fim de combater a depressão?

A maior contribuição que uma igreja pode dar é formar comunidades autênticas, onde uma conexão íntima entre os membros é fomentada.

Fonte: Cristianismo Hoje

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Silas Malafaia fala sobre a Igreja Vitória em Cristo, CGADB, homossexualismo, polêmicas e futuro. Confira a entrevist


Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica GosFaltavam cinco minutos para o início do culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, onde havia cerca de 2 mil pessoas, quando Silas Malafaia, de 51 anos, concedeu esta entrevista na noite da última terça-feira. Depois de despachar com outros dois pastores que lhe apresentavam preços de imóveis para construir novos templos, disse, de forma simpática, que nos concederia 13 minutos.

Tantos eram os projetos do polêmico religioso — que criou o Clube de 1 Milhão de Almas para pedir doações voluntárias de R$ 1 mil ao fiéis e é criticado no meio evangélico por pregar a doutrina da prosperidade financeira — que a conversa se estendeu por 35.

Wittnauer dourado no pulso, com pedras que lembravam diamantes, falou sem rodeios da saída da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), em maio, de eleições e do ambicioso plano de levar seu ministério a todo o país.

Confira a entrevista:

Jornal Extra – Por que o senhor saiu da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil?
Pastor Silas Malafaia – Minha saída teve dois motivos. Primeiro, tive que assumir a igreja com a morte do meu sogro (pastor José Santos, em fevereiro), que era o presidente. E segundo, porque vi muito descalabro administrativo. Não podia ficar à mercê da má gestão financeira. Era preocupante. Se o Ministério Público investigasse, mandaria afastar todo mundo. E eu, que estou na mídia, como ficaria?

Há quanto tempo o senhor fazia parte da Convenção?
Da Convenção, há 28 anos, desde que me tornei pastor. Da mesa diretora, cerca de três anos e dois meses, dois anos como segundo tesoureiro. Em abril do ano passado, fui eleito primeiro vice-presidente.

E quando descobriu que havia irregularidades?
Fiquei quase dois anos tentando avisar aos caras. Enviei documentos ao conselho fiscal e denunciei em assembleias da própria Convenção, no Espírito Santo. Como vice-presidente, não tinha ingerência administrativa. Só o presidente e o primeiro tesoureiro.

O que o senhor denunciou, exatamente?
O que me chamou a atenção foi a má gestão financeira. A Convenção passava cheques sem fundos. Como uma instituição cobra dos pastores e tem o nome sujo no SPC e no Serasa? A má gestão é por incompetência deles mesmo, porque a Convenção tem 50 mil pastores!

O senhor mudou o nome da Assembleia de Deus da Penha. Essa mudança e a saída da CGADB significam que vai criar outra igreja?
A fábrica de conjecturas é grande (risos). A Convenção não é de igrejas, é de pastores. Eu saí da CGADB, mas não da Assembleia de Deus. O pastor Manoel Ferreira, meu amigo, é da Assembleia de Deus e também não pertence à CGADB, pertence ao Ministério de Madureira (Conamad). A CGADB representa 60% dos membros da Assembleia de Deus, o pastor Manoel Ferreira 30% e sobram outros 10%…

Pretende criar outra convenção com eles?
Não. Algumas pessoas já me disseram que se fizesse isso me acompanhariam, mas não quero não. Lá na Convenção tem milhares de homens decentes, honestos. Não é porque saí de lá que vou cuspir no prato em que comi. Não é por meia dúzia de cabras que vou deixar de defendê-la.

Quantas serão?
Somos 91 igrejas, com 20 mil membros, no Rio, em Pernambuco e no Espírito Santo. Em cinco anos vamos entrar no país inteiro, com mil. Em Curitiba, Salvador, Vitória e Porto Alegre ainda este ano. Estamos treinando pastores, não queremos ninguém de fora. Nós temos muita credibilidade, a igreja e eu.

Por que mil igrejas?
Gosto de metas. Há um clamor para isso porque eu sei o que está acontecendo em muitos lugares. Muitas pessoas estão deixando as igrejas por conta do conservadorismo. Sei que sou a opção para essa gente.

O senhor vai fazer campanha para algum candidato?
Ainda não tenho candidato para governador e presidente. Posso até apoiar algum e influenciar meu segmento, mas não vou usar o nome da igreja. Falar em nome das pessoas é covardia. O pastor que fala que a denominação vai votar em alguém está ludibriando o candidato. Eu digo na igreja: “Meus queridos, não vai ter anjo sentado na urna para dedurar seu voto ao pastor”.

O que o senhor achou da polêmica sobre a música Adão e Ivo (considerada homofóbica por condenar o casamento entre pessoas do mesmo sexo)?
Qual o problema? A música está errada? A Bíblia não fala mesmo de Adão e Ivo. Dizem que eu sou o inimigo público número 1dos homossexuais. Querem confundir crítica de comportamento com preconceito. Eu sou livre para criticar o comportamento. Eles foram burros porque quiseram criminalizar quem é contra. Aí, me chamaram para a briga. São o grupo mais intolerante da pós modernidade porque não suportam críticas. Será que é porque não têm segurança do que são?

Fonte: Extra On-line /
Via: Gospel Prime

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Compromisso : O Propósito de Deus no casamento



O compromisso do casamento importa em casa cônjugue abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito a outro cônjugue. Isso significa que nenhum dos cônjugues deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade maritais do outro cônjugues é expor o casamento às tentações de satanás no campo do adultério. "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel." (I Tm. 5.8)

* Companheirismo e complementação mútua do casal. Gn. 2.18, 24. Deus criou primeiramente o homem, vendo que não era bom que ele vivesse só, criou uma adjuntora para viver ao seu lado, sendo companheira amável e ajudadora. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento e a família que dela surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na Terra. A palavra de Deus diz em I Co. 11.11: "Todavia, nem o varão e sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor".

* Prazer amoroso do casal. Ec. 9.9. O compromisso do casamento importa em casa cônjugue abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito a outro cônjugue. Isso significa que nenhum dos cônjugues deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade maritais do outro cônjugues é expor o casamento às tentações de satanás no campo do adultério. (I Co. 7.3)

* Preservação da pureza moral na família e na sociedade (I Co 7.2) A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de Deus. Mais do que qualquer ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do Espírito Santo.Por isso Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. Sabendo que o nosso corpo é morada pessoal do Espírito Santo, nosso corpo nunca de ser profanado por qualquer impureza ou mal, provenientes da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revista. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo.

* O marido ideal (inclusive obreiros) Toda família necessita de um dirigente. Por isso, Deus atribui ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e da família. Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão, consideração pela esposa e família. A responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser "cabeça da mulher" inclui: 1) Provisão para as necessidade, espirituais e domésticas da família. Gn. 3.16,19; I Tm. 5.8. 2) O amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem estar dela, da maneira que Cristo ama a Igreja. Ef. 5.25-33. 3) Honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa. Cl. 3.19; I Pe. 3.7. 4) Lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal; Mt. 5.27,28; Ef. 5.31.

* A esposa ideal (inclusive esposa de obreiro) A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar ao marido e submeter-se a ele "no Senhor". Seu dever para com o marido inclui: 1) O amor (Tt. 2.4) 2) O respeito (Ef. 5.31; I Pe 3.1 e 2) 3) A ajuda (Gn. 2.18) 4) A pureza (Tt. 2.5; I Pe. 3.2) 5) A submissão (Ef. 5.22; I Pe. 3.5) 6) Um espírot manso e quieto (I Pe. 3.4) 7) E o ser uma boa mãe (Tt. 2.4) 8) E o dona de casa (I Tm. 2.15; 5.14; Tt. 2.5) As mulheres podem exercer uma influência transformadora, desde que estejam prontas a entregar seu caminho e sua vontade a Deus para confiar a Ele o controle de seus pensamentos, suas afeições e sua existência. A mulher sabia e piedosa faz do seu lar um lugar de refúgio, de paz e de alegria. Ao passo que a mulher imprudente se descuida da sua casa e família. (Pv. 14.1).

* Propagação, proteção e formação do gênero humano, através dos filhos, no lar. Gn. 1.28 Deus deu ao homem e a mulher o encargo de serem frutíferos, de dominarem sobre a Terra e o reino animal. Foram criados para constituírem lares para a família. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indica que ele volta-se para a família que o serve, e que a criação de filhos é algo de máxima prioridade no mundo.

* Estabelecimento de novos lares, isto é, novas famílias. (Mt. 19.5) Os jovens que pensam em casar-se, devem considerar qual será o caráter e influência do lar que vão fundar. Antes de assumir as responsábilidades que o matrimônio envolve, o moço e a moça devem estar preparados para enfrentar os deveres e fardos da vida conjugal. Um lar só poderá ser próspero se ambos estiverem preparados espiritualmente. Através do casamento "no Senhor" o mundo pode ver o relacionamento entre Cristo e sua Igreja.

O que fazer quando o amor estiver por um fio


O grande desafio na vida de muitos casais e justamente até que ponto conseguirão no decorrer dos anos quebrarem as rotinas, ou seja, os altos e baixos que interferem nos relacionamentos. Para a maioria das pessoas trocar o cônjuge por outro, parece ser a melhor opção uma vez que as possibilidades de se entenderem tornam-se remotas e escassas. O fato e, que trocar de mulher ou de marido, nunca foi e nunca será uma boa opção, visto que com o tempo os mesmos ou outros problemas maiores, darão margens para desentendimentos. O que fazer então quando o amor estiver dando sinais de esfriamento, colocando em risco a união e o amor do casal?

1. Enfrentar os problemas, de frente, sem rodeios. Eu particularmente não conheço nenhum casal que não tivesse problemas de relacionamentos. Fatalmente os desentendimentos afetarão mais dias ou menos dias a vida do casal em proporções menores ou maiores dependendo da situação. Fugir do problema ou deixar sempre para depois, como que ignorando o mesmo, pode aumentar o sentimento de impossibilidade de solução. Por isso enfrentar de frente, olho no olho é necessário. Conversar sobre os motivos que os levaram ao desgaste emocional parece ser por demais evidente e apropriado para cada tipo de conflito.

2. Entender a diferença que existe entre emoções e decisões pode servir de ajuda. Existem relacionamentos que infelizmente estão alicerçados no emocionalismo. Todas as ações pertinentes, individuais ou coletivas são baseadas somente no estado emocional. E sabemos que não podemos e nem devemos confiar em nossas emoções, porque as mesmas deixam a desejar. Quer ver alguns exemplos: Você lembra da sua época de namoro no tocante ao tempo que vocês gastavam juntos. De fato a prioridade era ficar juntos se curtindo não é mesmo?

O que aconteceu depois do casamento, aquele frenesi ainda permanece? Os beijos apaixonados ainda estão em evidência ou simplesmente com o tempo foram diminuindo até chegar quem sabe as bitocas ou nem isso. E com relação a prática do sexo? No início do casamento era todo dia, depois 5 vezes por semana, depois 3, 2, 1 vez por semana. E hoje você nem se lembra quando foi a última vez? Mas afinal, o que gera esta disparidade, que muitas vezes nem paramos pra refletir? A parte emocional que todo ser humano tem e que está em evidência, as emoções, precisam ser acompanhadas de boas decisões, de boas escolhas.

São boas escolhas que geram boas emoções, e não vice-versa. De fato você deve começar o seu dia trabalhando a sua mente na direção destas escolhas. O seu relacionamento conjugal vai melhorar, quando você entender que parte do sucesso do mesmo, está em como administrar suas emoções em função de boas escolhas. Em outras palavras, a cada dia você escolhe amar sua esposa, seu marido e quando você faz isto confiando em Deus, o emocional estará agindo a favor de vocês e o amor aquecerá novamente se ele estiver a desejar.

Para o homem: Veja bem. Você pode escolher: Amar a sua esposa cada dia, dizendo-lhe com sinceridade frases de efeito do tipo: Eu amo você querida Você é especial para mim.
Não criticar nenhuma parte do seu corpo e nem ressaltar a sua idade.
Ajudá-la sempre que puder nos serviços de casa.
Ajudá-la com os filhos: Levando-os a escola; Examinando tarefas; Levando para passear, etc.
Não anti-patizá-la com comparações em relação a outras mulheres.
Mandar-lhe esporadicamente flores com declarações amorosas.
Respeitar os seus momentos tediosos, principalmente em períodos de menstruação, onde a mulher fica mais nervosa.
Em todo e qualquer lugar ter olhos sempre para ela.
Não interferir quando a sua esposa estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos.
Na prática de relações sexuais ser carinhoso e compreensível para não machucá-la. Elogiá-la todos os dias.
Evitar de levantar a voz e tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.
Nunca mentir. Falar somente a verdade.
Pedir perdão todas as vezes que errar contra ela.
Respeitar a sua individualidade.
Não bancar o marido ciumento, criando situações constrangedoras no relacionamento. Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.
Orar por ela e com ela todos os dias.

Quando ambos procurarem fazer boas escolhas, com certeza as emoções entrarão em cena para tornar o casamento cada vez mais forte, saudável e duradouro. Lembre-se: Boas decisões, boas escolhas diárias, boas emoções que solidificam o casamento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando vem a perseguição


No livro de Atos encontramos o relato do princípio das missões e como os primeiros cristãos sofreram insultos, violências, prisões e martírio pela causa de Cristo. Esses irmãos regozijavam-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por amor ao Senhor Jesus. Os apóstolos, ao serem ameaçados perante as autoridades, não oravam a Deus que os livrassem das perseguições, mas sim, que lhes desse força para resistirem-nas como bons soldados de Cristo. Paulo, quando em sua última viagem a Jerusalém, sabia que ali lhe esperavam “cadeias e tribulações”, mas nem por isso desistiu de proclamar o evangelho: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.24).

O apóstolo Paulo passou quase a metade do tempo de seu ministério em prisões. Por fim, sofreu o martírio por ordem do cruel imperador Nero. Sem dúvida, ele é maior modelo de resignação e amor à obra missionária. Sua vida é exemplo e estímulo para os novos obreiros de missões.

INTRODUÇÃO

A perseguição é uma das armas que Satanás ainda hoje usa na tentativa de impedir a proclamação do evangelho de Cristo. Jesus disse que somos perseguidos porque não somos do mundo (Jo 15.18,19).

I. AS PERSEGUIÇÕES DO PRIMEIRO SÉCULO

1. No primeiro século. Os romanos viam os primeiros cristãos como uma ramificação do Judaísmo; pensavam, pois, que ambos grupos eram uma mesma coisa. Na época, Roma não queria muitos problemas com os judeus, por causa do seu ultranacionalismo. Havia um ditado em Roma que dizia que quem governasse bem a Judéia estaria apto para governar Roma, pois era a região um verdadeiro “barril de pólvora”. Por isso o Judaísmo era uma religião legal, segundo a legislação romana. Daí, as perseguições na era apostólica eram locais e promovidas por judeus e gentios. O Cristianismo só caiu na “ilegalidade” quando descobriram que Cristianismo e Judaísmo não eram a mesma coisa.

2. O crescimento da Igreja sob as perseguições. Justino, o Mártir, apologista da Igreja do séc. II, disse por volta de 150 d.C.: “Não existe mais povos, raças ou nações que não façam orações em nome de Jesus”. A população do Império Romano, nos dias de Nero, era de 120 milhões de habitantes. Ainda nos dias apostólicos, o Novo Testamento diz textualmente que a expansão do evangelho foi desde Jerusalém ao Ilírico, a atual Albânia (Rm 15.19), e de maneira indireta, diz que chegou até a Etiópia, na África (At 8.27,39).

II. AS PERSEGUIÇÕES IMPERIAIS

1. Crise social. O Cristianismo era visto como ameaça para o paganismo. Ameaça social, pois ensina a igualdade de todos os homens (Gl 3.28), e os romanos consideravam escravos como sub-humanos e os demais povos, bárbaros. Os judeus agradeciam a Deus não haver nascido escravo, gentio e nem mulher. Os apóstolos propagavam os ensinos de Jesus, que devemos amar Deus acima de todas as coisas e o nosso próximo (Mc 12.29-31). Os romanos não entendiam essa mensagem e consideravam-na uma ameaça à estrutura social do império (At 16.20-22) e os judeus, às tradições de seus antepassados (At 6.14; 21.27, 28).

2. Crise religiosa. O crescimento vertiginoso da Igreja era uma constante preocupação para os romanos. Em virtude da singularidade de Cristo e do exclusivismo do Cristianismo, os cristãos se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais cultos pagãos. Por causa disso eram reconhecidos pelas autoridades como ateus, anarquistas e inimigos do Estado (1 Jo 5.21).

3. Crise econômica. A crise religiosa gerou uma nova crise: a econômica. Os novos crentes, libertos da idolatria, não mais se interessavam em adquirir as estatuetas dos deuses, usadas nos nichos ou penates (At 19.24). Isso afetou não só os “santeiros” que vendiam imagens dos deuses, como também os arquitetos e engenheiros que construíam grandes templos. O manifesto de Demétrio, que impediu Paulo de pregar para uma multidão no teatro de Éfeso (19.30,31), já era prenúncio de uma série de perseguições gerais, que foram onze até o Edito de Milão, assinado por Constantino em 313 d.C.

III. PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS

1. Os comunistas. Karl Marx apregoava a alienação religiosa, doutrina que ensina o homem a se rebelar contra Deus. Ele chamou a religião de “ópio do povo”. Afirmava que o homem criou as instituições sociais e que agora se tornou escravo delas, devendo portanto rebelar-se contra elas.

Os comunistas elaboraram programas sistemáticos para exterminar o Cristianismo e fechar as igrejas nos países sob o seu controle.

2. Queda do Muro de Berlim. Com essa derrocada, a história provou que religião não é “o ópio do povo”, mas sim “a alma do povo”. O Cristianismo triunfou sobre as forças satânicas. O bloco comunista, que parecia a fortaleza satânica mais inexpugnável da terra, caiu! (Is 45.2; 54.17).

VI. PERSEGUIÇÕES NOS DIAS ATUAIS

1. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Diz no artigo XVIII: “Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”. A legislação dos países civilizados e democráticos seguem essa orientação. Apesar de todas essas garantias temos ainda enfrentado o problema de perseguição.

2. Um exemplo a seguir. Paulo enfrentou perseguições em suas viagens missionárias. Mesmo assim ele fundou igrejas na Ásia Menor e Europa. Ora, se ele enfrentou tal situação, por que não nós hoje na atualidade? Precisamos aprender com ele. A obra missionária não é uma alternativa e nem um pedido de Jesus, mas uma necessidade e sobretudo uma ordem imperativa (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20) a ser cumprida a despeito das circunstâncias.

CONCLUSÃO

A legislação romana protegia a atividade dos apóstolos, mas isso não foi suficiente para impedir as perseguições locais, como acontece nos dias atuais. O problema, portanto, não é de ordem social, política ou econômica, mas, sim, espiritual. Estamos numa guerra contra o reino das trevas (2 Co 10.4,5). Carregar a cruz de Cristo (Mc 8.34; 10.21) não significa meramente suportar nossas cargas, pois cruz simbolizava morte e não carga. Jesus estava falando à respeito das perseguições e outros sofrimentos por causa dEle. Devemos pois fazer o trabalho de Deus enquanto é dia, pois a noite vem quando ninguém pode mais trabalhar (Jo 9.4).